A vila de Cascais tem posição privilegiada, usufruindo das praias abertas do oceano Atlântico e dos saudáveis ares da vizinha serra de Sintra. O seu lugar vizinho de Lisboa tornou Cascais um local de defesa marítima da capital. Durante a ocupação espanhola de partes dos séculos XVI e XVII, foi fortificado pelo seu rei Filipe I, tendo este trabalho sido continuado após a restauração da independência, nomeadamente com a edificação da Cidadela.
No terramoto de 1755, a vila ficou quase totalmente destruída. O concelho sofreu com a extinção das ordens religiosas, em 1834, e com a retirada do Regimento de Infantaria 19. A partir de 1859, com a construção das estradas ligando a vila a Oeiras e a Sintra, Cascais começa a evoluir. Mas a viragem decisiva na sua história está ligada ao rei D. Luís que elege cascais como a sua “estância de banhos”, a partir de 1870. Com o rei chegavam no fim do Verão (entre setembro e novembro) a Cascais a nobreza e a alta burguesia. O rei instalava-se na casa do governador da Cidadela. Além dos banhos, o rei dedicava-se à caça, sobretudo na zona do pinhal do Guincho. Em 1889, surge o primeiro troço de caminho de ferro até Pedrouços. Em 1940, sob o impulso da construção da Estrada Marginal e do Casino, Estoril e Cascais tornam-se locais turísticos de luxo. A neutralidade portuguesa na Segunda Guerra Mundial fez com que muitos refugiados e exilados procurassem aqui abrigo.
Entre os mais ilustres estão e a proximidade em relação a Espanha, que vivia em plena Guerra Civil, tornou Portugal um território seguro para milhares de refugiados e exilados. Entre eles contaram-se pessoas ilustres como o conde de D. Juan de Battenberg e Bourbon (pai do Rei D. Juan Carlos), o Rei Humberto II de Itália, Carol II da Roménia, os arquiduques da Áustria e Hungria, a família real dinamarquesa, a Grã-Duquesa Charlotte do Luxemburgo. Estoril e Cascais borbulhavam de espiões de todos os lados, que conviviam em hotéis de luxo, como o Palácio do Estoril.
Mantendo ainda as suas tradições de porto de pesca, Cascais é hoje um destino turístico muito cobiçado e um local muito agradável para viver. E o lugar ideal para fazer o seu Genial Piquenique de Cascais, recheado de produtos e gastronomia locais.
Passeie despreocupadamente pelas estreitas ruas da parte velha da vila, subindo e descendo. Não é possível perder-se, a vila é pequena e encantadora. Entre nas lojas antigas, como a retrosaria Marilene ou a Drogaria Costa. Visite as igrejas (Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção, Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia, Ermida de S. Sebastião, do século XVI). Não esqueça os museus: Casa das Histórias Paula Rego (com uma rica coleção de quadros desta pintora de fama internacional), Museu do Mar Rei D. Carlos I (onde encontra a história de todas as tradições ligadas ao mar), Museu do Palácio da Cidadela, ou Fortaleza Nossa Senhora da Luz de Cascais, onde os nossos reis passavam parte do verão, Museu Conde de Castro Guimarães). E por fim estenda-se na areia da praia dos Pescadores ou nos relvados do Parque Marechal Carmona e delicie-se com o seu Genial Picnic de Cascais. Se estiver mais virado para o ar livre e a brisa do mar, leve o seu Genial Picnic de Cascais para a praia: ao longo da estrada do Guincho encontra várias praias selvagens e lindas. A estrada leva-o até à Praia do Guincho, mas pode continuar de carro ou a pé para a praia da Adraga. Além das maravilhosas praias, como o Guincho ou a Adraga, pode deliciar-se com o seu piquenique noutros parques do concelho. Aproveite-os para contemplar a beleza natural ou praticar atividades de natureza: de aventura, de lazer e conhecimento ou rotas pedestres.
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